São apenas nove horas de puro prazer constante e que, no final, deixam-nos a chorar por mais. God of War é um jogo de acção / aventura que nos deixa pensativos, sobretudo numa altura em que todos questionamos se a PlayStation 2 já nos mostrou todo o seu potencial. Com este jogo, a Sony demonstrou que todos estávamos errados.
Estamos perante um jogo que nos coloca na Grécia antiga, uma Grécia mitológica, cheia de encantos mas também de muitos mistérios. Kratos, a nossa personagem, é um verdadeiro anti-herói, ele vendeu a sua alma ao Deus da Guerra e em troca recebeu a glória, numa verdadeira rábula “faustiana”.
Mas esta glória é pesada para Kratos e, ao fim de tantos anos de massacres, ele sente-se cansado e enganado por Hares que, de repente, resolve atacar sem piedade a cidade de Atenas, terra natal de Kratos. Enganado pelo seu mestre, a nossa personagem jura vingança e, com a ajuda dos Deuses, parte para uma jornada inesquecível.
Em primeiro lugar, temos vários mini-jogos e muitos puzzles. Tenham em atenção que todos os movimentos em God Of War foram estudados ao milímetro pelos criadores do jogo. É preciso observar com atenção tudo o que nos rodeia e ter um controlo absoluto sobre o nosso personagens, especialmente, nos tempos de salto.