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Análise Do Jogo

Deus Ex Human Revolution

Deus Ex Human Revolution é sem dúvida um dos meus maiores jogos para este ano, por isso, a chegada da versão de antevisão não podia passar por mais nenhuma mão, senão a minha.

Para quem não conhece a série Deus Ex, o primeiro jogo já foi lançado há mais de 10 anos tendo sido considerado por muitos, como um dos grandes jogos inspiradores para tudo o que é misturas entre RPG e outros géneros.
A história tinha lugar num universo futurista com um tema Cyber-Punk, e a sua mistura de jogabilidade inovadora e história envolvente, valeram o lugar em várias listas de melhores jogos de PC de sempre.

Deus Ex Human Revolution pode não ser uma continuação do primeiro Deus Ex ou até continuação do segundo, Deus Ex Invisible Wars, mas aqui vai ser explicado um pouco mais da história do mundo de Deus Ex, servindo Human Revolution como uma prequela, o que acaba também por aumentar o universo da franchise em termos de enredo e personagens.

A versão de antevisão (Preview) a que tivemos acesso estava bem próxima de estar completa, tendo já quase todos os elementos que se aproximam da versão final, mas com alguns ligeiros problemas que muito certamente vão estar resolvidos na versão de análise do jogo, que deverá estar disponível durante o mês de Agosto.

Durante a história jogámos com Adam Jensen, o elemento da força de segurança especial da Sarif Industries, uma companhia responsável pela criação de armas de combate e implantes humanos capazes de melhorar as suas habilidades e qualidade de vida.

Como seria de esperar, isto aborrece imenso algumas pessoas, o que faz surgir uma das primeiras facções rivais, a Purity First, que luta pela permanência do corpo humano, tal como este veio ao mundo, usando até manobras terroristas, para chamar à atenção.

Basicamente, Deus Ex Human Revolution explora a eterna questão do Transhumanismo e a dúvida do limite do ser humano, que está em causa com estas alterações, e no meio disto tudo, está Adam, que acaba por sofrer uma operação onde lhe colocam implantes, enquanto este está às portas da morte.
A história e o mundo é algo muito importante neste jogo, por isso podem contar com uma introdução enorme, várias interacções que mudam o destino do enredo, e diálogo com quase tudo o que é NPC's que se passeiam pelos cenários.
As escolhas feitas nos diálogos também conferem experiência, e alteram a atitude de cada pessoa perante a vossa presença.

A primeira missão de Deus Ex Human Revolution, fora da apresentação, colocou-nos a invadir uma fábrica da Sarif, apinhada de elementos rebeldes da Purity First, antes que os Swat fizessem a sua limpeza.
Tal como prometido pela Eidos, é possível fazer esta intervenção de vários estilos, escolhendo a forma violenta ou pacifica como abordamos a missão, os caminhos que tomamos, etc.
No meu caso, resolvi intervir de forma pacífica, avançando com uma arma de tranquilizantes e fazendo o caminho principal.

Deus Ex Human Revolution joga-se com a visão na primeira pessoa ao estilo de um FPS, mas esta muda para a terceira pessoa, cada vez que se encostam a uma parede, ficando neste ponto, muito mais ao estilo de um TPS, como Gears of War. A transição entre primeira pessoa e terceira pode parecer algo estranha a início, mas é um método que se interioriza rapidamente, assim como a possibilidade de saltar entre cobertura, ou mudar de posição entre as mesmas.

Além de usar armas de fogo é possível fazer com que Adam ataque os inimigos de forma física e directa, para tal, apenas precisam de se aproximar de um inimigo e pressionar o botão de ataque. Se for apenas um toque, Jensen coloca o inimigo inconsciente e perde alguma da sua energia, se pressionarem durante muito tempo, este aplica um golpe fatal e perde uma bateria completa dos seus implantes, que podem recuperar ingerindo alimentos especiais.

O mundo de Deus Ex Human Revolution está cheio de possibilidades, por isso mesmo, os óculos de Adam mostram a existência de pontos de interacção através de um indicador amarelado que ladeia os objectos de interesse.
Podem agarrar em caixas, caixotes do lixo, entre outros elementos presentes no cenário, além de descobrir vias de exploração alternativas.
A jogabilidade é bastante variada e existe muito para aprender, por isso, o jogo mostra alguns vídeos de jogabilidade onde ensinam a progredir pelo jogo. Estes vídeos são bastante úteis, especialmente no que toca a aprender a usar o Hacking, que pode parecer demasiado confuso a início.

Deus Ex Human Revolution
também é um RPG, como tal, vão poder evoluir Adam consoante a experiência acumulada, que desbloqueia pontos de Praxis para melhorar as habilidades da personagem em diversos aspectos.

Para já, do que deu para jogar, Deus Ex Human Revolution está já no muito bom caminho. O ambiente está muito próximo daquilo que podia ser visto nos trailers, o que é um ponto a favor.
O visual gráfico está bastante bom, embora pudesse sofrer alguns melhoramentos, mas vamos aguardar pela versão de análise para tirar isso a limpo.
As vozes, para já, estão bastante boas, não havendo muito a apontar.
A música está ao bom estilo de um jogo futurista e tecnológico.

Por agora, a minha maior queixa são os controlos, que nesta altura ainda não podiam ser alterados, mantendo o esquema definido pela Eidos. Por exemplo, certos elementos, como abrigar atrás das paredes é feito no botão L1/LB, isto leva a que muitas vezes tentem apontar e saiam de cobertura. Não é nada que não se resolva com algum tempo de habituação, mas era bom poder alterar os controlos a nosso gosto.

É notório que a versão Preview que nos chegou ainda está num estado pouco optimizado, mas tendo em conta que Deus Ex Human Revolution só chega às lojas a 26 de Agosto, ainda há muito tempo para polir o que falta. De qualquer forma, o estado actual do jogo está bastante bom, tendo já deixado aquele bichinho do vício.
Se tudo correr bem, este pode não só vir a ser o jogo deste Verão, como um dos grandes jogos deste ano. Contem com uma análise completa, pela altura do lançamento do jogo.

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